Por Giuliana Rodrigues, da ASCOM/UEPB
Em um programa de TV dos Estados Unidos, chamado “O que você faria?”, foi exibida a seguinte experiência comportamental: jovens atores simularam um trote, semelhantes àqueles praticados por irmandades, sociedades e até mesmo universidades para ingresso de seus componentes.
A ideia era que um grupo dominante reproduzisse, em via pública, uma cena de bullying que normalmente acontece a portas fechadas. No episódio, jovens que supostamente desejavam entrar na fraternidade eram obrigados a ingerir imensa quantidade de bebida alcoólica e, em seguida, submetidos por seus “colegas” a sessões de humilhação. Moças e rapazes foram amarrados a postes, pintados com tintas, sujos com lama, insultados e forçados a participar de atividades degradantes.
O que o programa pretendia, como o próprio nome indicava, era saber de que forma as pessoas que passavam pela rua reagiriam ao fato. O resultado foi que algumas se indignaram com o que estavam vendo, protestaram, brigaram com os “torturadores”, soltaram os garotos das amarras e telefonaram para a polícia.
No entanto, era impressionante como boa parte do público achava a cena interessante, chegando a participar, fotografar e até achar graça. Em geral, a cena sensibilizou adultos, mães ou pais, cujos filhos poderiam ser vítima do bullying que se praticava.
De tudo isso, resta-nos refletir: No lugar dessas pessoas, o que faríamos? Será que somos incapazes de ajudar o próximo? Perante alguém que surja enfermo, acidentado ou injustiçado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e providenciemos o socorro possível. Certamente, o auxílio ao próximo é sempre o melhor investimento.
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