Por Cátia Rios, da Revista Vitrola
Não é bossa nova, não é tropicália, não é jovem guarda nem samba, mas continua em evidência. O disco mais valioso da música prossegue sendo "Paêbirú", feito por Lula Côrtes e Zé Ramalho. O álbum, principal expoente do gênero conhecido por psicodelia nordestina, chega a valer hoje, em seu formato original em vinil, mais de R$ 4 mil.
Relativamente desconhecido, "Paêbirú" alcança preço mais alto do que "Louco por Você", o primeiro de Roberto Carlos, que por anos conservara o título de mais caro do país.
Segundo lojistas, donos de sebos, especialistas e colecionadores, o que inflacionou o valor de "Paêbirú" nos últimos anos foi o grande interesse de compradores estrangeiros pela psicodelia nordestina. "No Sub Reino dos Metazoários", do pernambucano Marconi Notaro, que tocou com Zé Ramalho e Lula Côrtes, também teve a sua cotação alavancada.
Além de sua raridade, "Paêbirú" é caro devido a uma aura quase mística. A fábrica e estúdio Rozenblit, onde o álbum foi produzido, foi inundada por uma enchente que atingiu Recife em 1975 e milhares de cópias foram perdidas -salvaram-se cerca de 300, que a mulher de Côrtes, Kátia Mesel, havia levado para sua casa.
A ficha técnica de "Paêbirú" traz mais de 20 participantes. Cada lado do disco é dividido como uma suíte (Terra, Água, Fogo, Ar). A música traz influências de canções indígenas, timbres orientais e é classificada como folk psicodélico.
Para ter ideia do que encontrará em "Paêbirú", os créditos do disco trazem Alceu Valença tocando pente e Côrtes na cítara, baixo, harpa, guitarra, destruição da guitarra, efeitos de vento e trompas marinhas, entre outros estalos geniais .
Relativamente desconhecido, "Paêbirú" alcança preço mais alto do que "Louco por Você", o primeiro de Roberto Carlos, que por anos conservara o título de mais caro do país.
Segundo lojistas, donos de sebos, especialistas e colecionadores, o que inflacionou o valor de "Paêbirú" nos últimos anos foi o grande interesse de compradores estrangeiros pela psicodelia nordestina. "No Sub Reino dos Metazoários", do pernambucano Marconi Notaro, que tocou com Zé Ramalho e Lula Côrtes, também teve a sua cotação alavancada.
Além de sua raridade, "Paêbirú" é caro devido a uma aura quase mística. A fábrica e estúdio Rozenblit, onde o álbum foi produzido, foi inundada por uma enchente que atingiu Recife em 1975 e milhares de cópias foram perdidas -salvaram-se cerca de 300, que a mulher de Côrtes, Kátia Mesel, havia levado para sua casa.
A ficha técnica de "Paêbirú" traz mais de 20 participantes. Cada lado do disco é dividido como uma suíte (Terra, Água, Fogo, Ar). A música traz influências de canções indígenas, timbres orientais e é classificada como folk psicodélico.
Para ter ideia do que encontrará em "Paêbirú", os créditos do disco trazem Alceu Valença tocando pente e Côrtes na cítara, baixo, harpa, guitarra, destruição da guitarra, efeitos de vento e trompas marinhas, entre outros estalos geniais .
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