Um acidente de trânsito ocorrido hoje (01), na região de Itaporanga, no sertão paraibano, provocou a morte de quatro músicos, dentre eles figurava o maestro Radegundis Feitosa, integrante do Sexteto de Trombone da Paraíba. O músico se apresentaria naquele município, como parte das comemorações do aniversário da cidade.
Recentemente, Radegundis presenteou uma grande plateia com uma exibição marcada pelo virtuosismo, durante o I Festival Internacional de Música de Campina Grande - evento realizado com o apoio da UEPB.
Doutor em trombone performance pela The Catholic University of America de Washington D.C U.S.A (1991), Mestre pela The Juilliard School de New York U.S.A (1987), e Bacharel pela Universidade Federal da Paraíba (1983), Radegundis era natural de Itaporanga. Integrou a Filarmônica Cônego Manoel Firmino do Colégio Diocesano D. João da Mata, sob a direção de Severino Ferreira.
Em seus estudos de graduação foi orientado pelo professor Ghesten, trombone principal da Orquestra Sinfônica da Paraíba na época e nos cursos de Mestrado e Doutorado pelo professor Dr. Per Brevig, trombone principal do Metropolitan Opera House em New York.
Foi premiado em concursos nacionais como o Sulamerica/Jovem Concertistas Brasileiros e Jovens Intérpretes da Música Brasileira/ Funarte e internacionais, como East & West Artists para debut no Canegie Recital Hall, em New York.
De hábito, apresentava-se como solista, camerista e instrumentista de Orquestra em centros musicais importantes do Brasil, Estados Unidos e Europa. Desenvolvia atividades didáticas no Departamento de Música da UFPB e nos vários festivais de música do Brasil. Foi o presidente fundador da Associação Brasileira de Trombonistas, sendo o trombone principal da Orquestra Sinfônica da Paraíba e trombonista do Brassil (Grupo de Metais e Percussão) e do Brazilian Trombone Ensemble.
Considerado pela crítica especializada e pelos demais trombonistas como um dos maiores do mundo em seu instrumento, o paraibano lançou, em 2001, ao lado da Camerata Brasílica, o compacto “Concerto Brasileiro”.
Radegundis tinha 44 anos e estava acompanhado por outros três músicos, que também faleceram: Roberto Ângelo Sabino, 41; Luiz Benedito, 69; e Adenílton França, 24.
Radegundis tinha 44 anos e estava acompanhado por outros três músicos, que também faleceram: Roberto Ângelo Sabino, 41; Luiz Benedito, 69; e Adenílton França, 24.
Terrível acontecimento, ainda lembro da performance dele no 1º FIM, uma lastima, grande perda.
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