segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aluno da UEPB participa de espetáculo “Sábado Tem Muganga”



Por Juliana Rosas, da ASCOM/UEPB

Sentindo a necessidade de encenar novos estilos teatrais, os atores Ana Célia Dias, Fabrício Santana (aluno de Jornalismo da UEPB) e Ricardo Allysson, decidiram se reunir para criar o “Sábado Tem Munganga”, espetáculo encenado no gênero stand-up comedy, surgido nos Estados Unidos e que se tornou popular a partir da década de 1940. Esse foi o primeiro passo para que a trupe desse vida ao grupo “Os Infames”, que tem como objetivo levar ao público humor de qualidade, sem apelação ou escatologia, tendo em vista que é notória a carência de tais produções na cidade de Campina Grande.
Satirizando as mais diversas situações do cotidiano, o “Sábado Tem Munganga” se passa no bar “O Mastigado da Jumenta”, local onde os amigos se encontram para uma descontraída conversa, parodiando e criticando de forma perspicaz os atuais padrões sociais, políticos e culturais. Diferentemente do stand-up comedy original, um ator invade a apresentação do outro, onde o famoso ‘pitaco’ é uma constante, tornando ainda mais dinâmica a performance de cada ator. Assim, a direção e o texto são de caráter coletivo.
O espetáculo teve sua estreia em 28 de maio de 2011, no miniteatro Paulo Pontes, em Campina, conquistando um público modesto, porém, bastante exigente, obtendo grande êxito. O “Sábado Tem Munganga”, traz um novo episódio a cada apresentação, interpretando os mais variados temas. 

Os atores

Ana Célia Dias - Sua carreira artística começou com a música, mas como toda grande intérprete, Ana Célia sentia a veia das artes cênicas pulsar forte. Daí a enveredar pelos caminhos do Teatro, foi apenas uma questão de tempo. Em 2001 foi convidada a integrar o elenco do “Grupo de Teatro Heureca”, inicialmente como preparadora vocal. A convivência com os atores despertou seu talento para a atuação. Como atriz e cantora do espetáculo “Zé Miséria, Deus e o Diabo”, ela aperfeiçoou sua técnica. Atualmente, canta na noite campinense, nos mais badalados bares da cidade, mostrando que é uma artista versátil e sem limitações.

Fabrício Santana - Da nova geração de atores de Campina Grande, Fabrício vem se destacando por sua irreverência e forma de expressão. Sua primeira experiência com o Teatro foi no histórico grupo “Quem Tem Boca é Pra Gritar”, dirigido por Humberto Lopes. Traz na bagagem espetáculos com grande sucesso de público, a exemplo de “Deu a Louca na TV”, “A Vingança das Domésticas” e “Homo Erectus”. Fabrício desenvolveu ainda trabalhos de animação em empresas paraibanas, além de ter feito diversos comerciais para TV. Recentemente, enveredou também pelo audiovisual e dirigiu “As voltas do mundo”, curta selecionado no projeto nacional “Revelando os Brasis”.

Ricardo Allysson - Antes de ingressar nos palcos campinenses, Ricardo já lidava com o púbico, desfilando para várias agências de modelo da cidade. Dirigido por Lourdes Capozzoli - uma veterana do teatro - que extraiu dele uma interpretação natural, que o fez sobressair-se no espetáculo “Juruparí - A Guerra dos Sexos”. Posteriormente foi convidado para compor o elenco de diversas companhias teatrais. Na pele do rei Herodes, Ricardo se destacou no “Presépio Vivo de Natal”, mostrando que era capaz de encarar qualquer papel.

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