João Paraibano - O autodidata oriundo de Princesa Isabel é um dos destaques do evento
Por Severino Lopes, do Diário da Borborema
Para quem gosta de cantorias de pé de parede e aprecia a arte do improviso e do repente, a opção a partir de hoje, em Campina Grande, é um festival que será realizado em praça pública. Os poetas declamadores, violeiros e alguns dos chamados "gigantes do repente" vão estar na cidade participando do 4º "Repente pra Gente". O Encontro acontece hoje e amanhã, na praça da Bandeira, e reunirá alguns do melhores repentistas do país, num grande show de improviso. A expectativa é que mais de 1.500 pessoas assistam o festival que, pelo segundo ano seguido, será realizado durante dois dias. "A iniciativa tem crescido muito e este ano deve superar as expectativas", apostou o poeta declamador Iponax Vilanova.
Inserido dentro das comemorações dos 146 anos de emancipação política de Campina Grande, o festival contará com a participação de onze duplas de violeiros, representando estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará. "Será um grande encontro de poetas violeiros e declamadores", observou. O festival mais uma vez testará o poder de improvisação dos poetas repentistas. Isso porque eles saberão o que vão cantar, mas não o assunto que irão abordar transformando-o em poesia. O tema a ser abordado por cada dupla será conhecido no momento da apresentação.
O apresentador Iponax Vila Nova subirá ao palco, chamará a dupla e depois pegará o tema dentro do envelope. A partir daí, o violeiro e a viola fazem sua parte. "O cantador de viola precisa estar bem informado sobre temas da atualidade", explica Iponax. Entre os temas propostos pelo festival, os poetas repentistas vão versar sobre "saudade", "internet", "coisas do Nordeste", "amores", "meio ambiete" e "futebol", entre outros. "Por estarmos em pleno processo eleitoral, o tema política foi abolido da lista. Cada dupla terá um tempo de 20 minutos para fazer a sua apresentação", informou.
Com o intuito de resgatar e promover a cantoria popular, o 4º "Repente pra Gente", será aberto às 18h. Após a abertura, a voz dos violeiros e as violas começam a ecoar o som do Nordeste.
O apresentador Iponax Vila Nova subirá ao palco, chamará a dupla e depois pegará o tema dentro do envelope. A partir daí, o violeiro e a viola fazem sua parte. "O cantador de viola precisa estar bem informado sobre temas da atualidade", explica Iponax. Entre os temas propostos pelo festival, os poetas repentistas vão versar sobre "saudade", "internet", "coisas do Nordeste", "amores", "meio ambiete" e "futebol", entre outros. "Por estarmos em pleno processo eleitoral, o tema política foi abolido da lista. Cada dupla terá um tempo de 20 minutos para fazer a sua apresentação", informou.
Com o intuito de resgatar e promover a cantoria popular, o 4º "Repente pra Gente", será aberto às 18h. Após a abertura, a voz dos violeiros e as violas começam a ecoar o som do Nordeste.
A primeira dupla a se apresentar será Sílvio Granjeiro (CE) e Damião Enésio (PE). Depois subirão no palco armado na Praça da Bandeira as duplas Maximino Bezerra (PE) e Diomedes Mariano (PE), Louro Branco (CE) e Miro Pereira (RN), Rogério Meneses (PB) e Severino Feitosa (PE) e Antonio Lisboa e Edmilson Ferreira Ferreira (PI), estando a programação prevista para ser concluída por volta das 21h.
No segundo dia, a primeira dupla a subir ao palco será Antonio José e Edvando Nogueira (PE). Em seguida, Edezel Pereira (PB) e Jorge Macedo (CE), Edvaldo Zuzu (PE) e Zé Galdino (PE), Raimundo Caetano (PB) e Daniel Olimpio (PE) e João Paraibano (PB) e Zé Cardoso (RN).
No segundo dia, a primeira dupla a subir ao palco será Antonio José e Edvando Nogueira (PE). Em seguida, Edezel Pereira (PB) e Jorge Macedo (CE), Edvaldo Zuzu (PE) e Zé Galdino (PE), Raimundo Caetano (PB) e Daniel Olimpio (PE) e João Paraibano (PB) e Zé Cardoso (RN).
Iponax Vilanova explica que eventos que resgatam e valorizam a cantoria vêm acontecendo em Campina Grande desde 1974 e a cidade não poderia ficar este ano sem mais uma versão desta festa do repente. Os vencedores receberão troféus.
A cantoria, por conta do improviso, é uma das artes mais complexas dentre todas as expressões populares do Nordeste. Além do improviso, o violeiro deve cantar rimando, metrificando as estrofes e mantendo a coerência no assunto que está sendo declamado na ocasião.
A cantoria, por conta do improviso, é uma das artes mais complexas dentre todas as expressões populares do Nordeste. Além do improviso, o violeiro deve cantar rimando, metrificando as estrofes e mantendo a coerência no assunto que está sendo declamado na ocasião.
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