quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gentileza: simples fórmula da longevidade

 
Por Giuliana Rodrigues, da ASCOM/UEPB

Hoje em dia, cuidados constantes com a saúde, prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada podem não ser os itens suficientes para nos ajudar a viver mais. Uma pesquisa recente, intitulada “Sobrevivência do mais gentil”, desenvolvida pelo Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, vem defendendo que atitudes de carinho, respeito e atenção com o próximo não só nos deixam mais felizes, como também nos ajudam a viver mais.
O fato de nos importarmos com o outro e cooperar para o seu bem-estar aumenta a felicidade, favorece a saúde mental e afasta a depressão. Além disso, a pesquisa mostra que pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas e o sistema imunológico tende a funcionar melhor. O certo é que, se afastarmos o medo, mágoas e ressentimentos, e praticarmos o amor altruísta pelos outros, será mais fácil manter as emoções reguladas, causando um impacto positivo na saúde.
Para algumas pessoas isso pode ser simples, inerente. Para outras, nem tanto. Oferecer o lugar no ônibus, pagar a passagem para alguém, visitar um asilo de idosos, oferecer um café ou um lanche, carregar a bagagem para um estranho, ouvir as pessoas com atenção, acompanhar alguém no hospital, são alguns exemplos de práticas positivas e gentis.
As “palavrinhas mágicas” que aprendemos quando crianças, como “por favor”, “licença” e “obrigado”, podem ser acompanhadas de exemplos de gentileza, que são transmitidos de pais para filhos, de tios para sobrinhos e assim por diante. Dessa forma, será mais fácil aprender a “fazer o bem, sem olhar a quem” desde cedo, criando crianças ainda mais saudáveis e felizes.
Mas lembre-se: nunca é tarde para começar a incluir ações de gentileza no dia-a-dia. Isso pode se tornar uma prática constante e benéfica, não só para os outros, mas também para nós mesmos.

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