sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As lições do Oscar ou Acredite em si mesmo


Por Giuliana Rodrigues, da ASCOM/UEPB

Qualquer de nós que não seja bastante envolvido com o glamour que permeia Hollywood ou não seja loucamente antenado nas mais recentes produções cinematográficas, deverá assistir a próxima entrega do Oscar (premiação máxima do cinema entregue anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que acontecerá dia 27 de fevereiro) apenas com o compromisso de torcer pelo seu ator ou filme favorito e conhecer os melhores do ano.
 No entanto, é interessante notar como algumas coisas aparentemente banais para a maioria de nós, como a premiação do Oscar, podem fornecer valiosas lições a respeito de nossas condutas diárias.
Neste ano, as histórias por trás das produções de três dos principais filmes indicados ao prêmio são tão entusiasmantes quanto o próprio roteiro exibido nas telonas: O escritor Derek Cianfrance, de “Namorados para Sempre”, conta que foram necessários nada menos que 12 anos (!) de trabalho, entre idealização e execução, para que o filme ficasse pronto; Já o projeto de “O Vencedor” foi rejeitado várias vezes, faltava interesse dos estúdios e dois diretores abandonaram a produção no início das filmagens, pois não acreditaram na força do roteiro; Por fim, o diretor Darren Aronofsky, de “Cisne Negro”, não poupou esforços para filmar algo no qual ninguém apostava, já que consideravam o drama psicológico moderno de certa bailarina muito vazio e sem nexo.
Se tivessem parado diante dos obstáculos que atravessaram seus caminhos ou se importado com opiniões negativas que insistiam em desapontá-los, os diretores de tais filmes não estariam, agora, desfrutando a importante indicação (correndo o risco, inclusive, de voltarem para casa empunhando a tão sonhada estatueta dourada).
Às vezes somos presenteados com lições de persistência e conquistas, como estas, que nos mostram que a confiança nas próprias forças nos torna capazes de realizar coisas materiais e morais que não podemos fazer, quando duvidamos de nós mesmos. Toda realização é feita pouco a pouco: com trabalho, perseverança e boa fé é possível alcançar coisas inimagináveis.

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