Colaboração do professor Ailton Elisiário
No dia 26 de março instalou-se, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), o Instituto Histórico de Campina Grande – IHCG, que recebe a denominação Casa de Elpídio de Almeida. A iniciativa decorre dos esforços da administradora Maria Ida Steinmuller, do empresário Humberto Almeida, da professora Juciene Apolinário e outras pessoas preocupadas com a preservação da memória da cidade de Campina Grande e conta com apoio da Universidade Estadual da Paraíba.
A nova instituição não resulta de uma refundação do Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande – IHGCG. Este que, fundado em 1948, pelo Dr. João Tavares, teve vida ativa até 1953 ou 1955, segundo o saudoso escritor Amaury Vasconcelos que, em 1997, tentou a sua reativação com a colaboração da historiadora Lea Agra Amorim, da professora Marisa Braga de Sá e outros. Tanto que do nome foi retirado o termo “Geográfico” e a denominação de Casa de João Tavares substituída por Casa de Elpídio de Almeida.
Durante pouco mais de 50 anos, o IHGCG estava inativo e o saudoso jornalista William Tejo, um dos seus fundadores, dizia haver sido extraviado o seu pequeno acervo. Maria Ida teve enormes dificuldades em recuperar documentos e levantar informações, constituindo esta reunião de instalação a primeira manifestação pública para a fundação do IHCG. Cuidar-se-á agora da elaboração dos estatutos e formação do quadro de sócios.
Campina Grande tem uma história rica de feitos políticos e culturais. Seu patrimônio material e imaterial vem sendo formado desde a chegada de Teodósio de Oliveira Ledo, quando a Paraíba era capitania hereditária e de quando elevada a categoria de vila imperial ascendeu à cidade, até os dias atuais, no limiar do seu sesquicentenário. O IHCG estimulará a pesquisa histórica, contribuindo para a preservação da memória campinense.
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