O professor do Campus V da UEPB, localizado em João Pessoa, Germano Ramalho, escreveu um texto sobre a conduta da gestão anterior do Governo do Estado da Paraíba, que não repassou o duodécimo para a Universidade e inviabilizou o pagamento dos salários de dezembro de 2010, prejudicando todos os servidores da Instituição.
Confira a missiva do docente:
Não posso me omitir e calar diante da crueldade como nós professores e funcionários da Universidade Estadual da Paraíba fomos tratados pelo ato de covardia e o espírito maldoso e raivento do ex-governador Zé Maranhão.
Não satisfeito com a (des) administração promovida nos últimos 22 meses, cuja crise na saúde e na segurança espelha verdadeiramente o descaso com que esse maldoso homem público tratou dos interesses do povo, voltou suas garras malignas contra uma Instituição que nos últimos oito anos vem se afirmando e procurando ocupar o seu espaço, primando pela capacitação e qualificação do quadro de pessoal e dos serviços de ensino superior que presta ao povo paraibano.
A UEPB é conquista do povo, resultado de muita luta de pessoas honestas, sérias e comprometidas com a educação e por consequência com o desenvolvimento da nossa sociedade.
O ex-governador resolveu de última hora não repassar o duodécimo que a lei garante a UEPB para o exercício de sua autonomia. Isto resultou no não pagamento da folha de pessoal – apesar de todos os esforços da reitora Marlene Alves – que assistiu no suspiro final do ano de 2010 portas se fechando em todas às áreas do governo estadual por onde a magnífica reitora recorreu – não para pedir por favores – mas para que a lei fosse respeitada.
A maldade de alguns e a insensibilidade de muitos não foram suficientes para respeitar que hoje a UEPB possui em seus quadros profissionais do magistério superior que dedicam sua vida aquela Instituição e que, portanto, é a UEPB a única fonte de renda para a sua subsistência e de sua família.
Infelizmente, nos esquecemos por algum momento que Maranhão nunca gostou de cumprir a lei, pois igualmente os coronéis que passaram pelo Palácio da Redenção, ele também se sentiu a própria lei, quando deixou de observar princípios constitucionais elementares e fundamentais de respeito à vida e a cidadania.
Contudo, apesar da maldade que provocou contra nós da UEPB, ele se foi e a UEPB continuará.
O nosso povo precisa acordar e voltar a sua atenção para os homens e as mulheres que se mostram e se apresentam vinculadas ao exercício político e administrativo respeitando o dinheiro público, os interesses públicos e o dever como agente público.
Ao escrever estas linhas, o faço com a legitimidade – data vênia – de quem não se pode conformar com esse silêncio da mídia a respeito desse descalabro praticado por Zé Maranhão contra a Universidade Estadual da Paraíba. E para finalizar pergunto: Ele (Zé) deixou de repassar o duodécimo do Poder Judiciário? Da Assembléia Legislativa? Do Ministério Público? Do Tribunal de Contas?
Em outros tempos até me calaria diante de tamanha aberração, mas em razão das instituições e dos instrumentos criados pela Constituição Federal de 1988 e suas emendas para proteger o funcionamento normal da estrutura administrativa do Estado Federativo, fica a pergunta: Quem se atreve a propor punição para o ex-governador? Porque o Ministério Público não se pronuncia?
Confira a missiva do docente:
Não posso me omitir e calar diante da crueldade como nós professores e funcionários da Universidade Estadual da Paraíba fomos tratados pelo ato de covardia e o espírito maldoso e raivento do ex-governador Zé Maranhão.
Não satisfeito com a (des) administração promovida nos últimos 22 meses, cuja crise na saúde e na segurança espelha verdadeiramente o descaso com que esse maldoso homem público tratou dos interesses do povo, voltou suas garras malignas contra uma Instituição que nos últimos oito anos vem se afirmando e procurando ocupar o seu espaço, primando pela capacitação e qualificação do quadro de pessoal e dos serviços de ensino superior que presta ao povo paraibano.
A UEPB é conquista do povo, resultado de muita luta de pessoas honestas, sérias e comprometidas com a educação e por consequência com o desenvolvimento da nossa sociedade.
O ex-governador resolveu de última hora não repassar o duodécimo que a lei garante a UEPB para o exercício de sua autonomia. Isto resultou no não pagamento da folha de pessoal – apesar de todos os esforços da reitora Marlene Alves – que assistiu no suspiro final do ano de 2010 portas se fechando em todas às áreas do governo estadual por onde a magnífica reitora recorreu – não para pedir por favores – mas para que a lei fosse respeitada.
A maldade de alguns e a insensibilidade de muitos não foram suficientes para respeitar que hoje a UEPB possui em seus quadros profissionais do magistério superior que dedicam sua vida aquela Instituição e que, portanto, é a UEPB a única fonte de renda para a sua subsistência e de sua família.
Infelizmente, nos esquecemos por algum momento que Maranhão nunca gostou de cumprir a lei, pois igualmente os coronéis que passaram pelo Palácio da Redenção, ele também se sentiu a própria lei, quando deixou de observar princípios constitucionais elementares e fundamentais de respeito à vida e a cidadania.
Contudo, apesar da maldade que provocou contra nós da UEPB, ele se foi e a UEPB continuará.
O nosso povo precisa acordar e voltar a sua atenção para os homens e as mulheres que se mostram e se apresentam vinculadas ao exercício político e administrativo respeitando o dinheiro público, os interesses públicos e o dever como agente público.
Ao escrever estas linhas, o faço com a legitimidade – data vênia – de quem não se pode conformar com esse silêncio da mídia a respeito desse descalabro praticado por Zé Maranhão contra a Universidade Estadual da Paraíba. E para finalizar pergunto: Ele (Zé) deixou de repassar o duodécimo do Poder Judiciário? Da Assembléia Legislativa? Do Ministério Público? Do Tribunal de Contas?
Em outros tempos até me calaria diante de tamanha aberração, mas em razão das instituições e dos instrumentos criados pela Constituição Federal de 1988 e suas emendas para proteger o funcionamento normal da estrutura administrativa do Estado Federativo, fica a pergunta: Quem se atreve a propor punição para o ex-governador? Porque o Ministério Público não se pronuncia?
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