quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Líder indígena felicita aqueles que lutam pela causa dos povos indígenas

Terena é um dos maiores líderes indígenas do País

No final do mês de março de 2009, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu um ilustre visitante, a convite do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e dos Povos Indígenas (Neab-í). É que Mariano Marcos Terena veio ao Centro de Educação (Ceduc) proferir uma palestra. Índio, piloto e líder, Terena tem história. Criou o primeiro movimento indígena no Brasil e idealizou e organizou a Conferência Mundial dos Povos Indígenas sobre território, meio ambiente e desenvolvimento, durante a RIO/92, onde foi escrita a Carta da Terra, contendo 109 recomendações.  Além disso, Marcos é diretor do Memorial dos Povos Indígenas, membro do Comitê Intertribal e da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, da Coalizão Internacional Land is Life e da Cátedra Indígena Internacional. Recentemente, Terena enviou uma mensagem destinada a todos aqueles que lutam pela causa dos povos indígenas.

Confira na íntegra:

Amigos e Irmãos que lutam pela paz e pelo bem comum,

Por ocasião do encerramento de mais um ano de atividades que complementam nosso dia a dia em direção ao futuro, queremos apresentar sinceros agradecimentos pela amizade e apoio a causa indígena, especialmente na realização do maior evento desportivo tradicional com identidade, os Jogos dos Povos Indígenas.

Como primeiras nações dessa terra, acreditamos na nova geração de brasileiros composta de várias origens e que tem nos Povos Indígenas sua base principal, pois o desenvolvimento sonhado nasce das nascentes de nossos rios, da luz do sol que surge entre as montanhas e até mesmo da figura emblemática de uma criança com seu choro e sorriso sincero, inigualável e grandioso como nosso Criador.

 Por isso, mais que desejar um feliz Natal, vamos celebrar a espiritualidade da terra e os valores humanos e ao mesmo tempo, saudar o novo ano como algo promissor do qual queremos participar com nossa força, nossa inteligência e nosso espírito de solidariedade simbolizado no céu estrelado de nosso País.

Sinceramente,
M. MARCOS TERENA
Cátedra Indigena Itinerante - CII - Membro
Memorial dos Povos Indigenas - Diretor

Da Ascom/UEPB (por Oziella Inocêncio)

Professor da UEPB alerta para a preservação do patrimônio arquitetônico de Campina Grande


A Estação Velha de Campina Grande em foto de Cesar Sacco, sem registro de data

O arqueólogo e professor da UEPB, Juvandi de Souza Santos, faz um alerta para a necessidade da preservação do patrimônio arquitetônico de Campina Grande. De acordo com ele, basta apenas uma rápida caminhada pelo centro da cidade e seu entorno, para perceber que o forte, no município, não é este tipo de iniciativa.
Ele destacou que, nos últimos tempos, várias foram as edificações demolidas, existentes na área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), para dar lugar a grandes edifícios.  “Pouco a pouco, as velhas casas em estilo Neoclássico da Rua Irineu Joffily, antiga Rua da Estação, estão vindo abaixo”, apontou.
Este mês, Juvandi verificou in loco a situação da Estação Velha e seus velhos armazéns, inaugurado há exatos 102 anos, ou seja, em dezembro de 1907. “As edificações marginais, aquelas que serviram de armazéns para guardar nossa riqueza maior do período, encontram-se totalmente descaracterizadas. Até as velhas dobradiças de ferro estão sendo arrancadas”, apontou.  Assim, de acordo com o docente, o que outrora fora sinônimo de riqueza e pujança, hoje é sinônimo de decadência e esquecimento.
O professor salientou que a situação atual do velho armazém é desesperadora e que recorrerá aos órgãos públicos para que seja resgatado o que ainda resta do patrimônio campinense.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Área financeira atrai cada vez mais estatísticos




Se você tem um pedido de crédito aprovado pelo seu banco, isso quer dizer que, antes de receber a resposta, alguém verificou os seus dados pessoais, cruzou com informações sobre seus antecedentes como bom pagador na praça e considerou que o risco de você não pagar o empréstimo é pequeno. A pessoa que fez todas essas análises foi um estatístico.
Para que tais estudos sejam possíveis, o bacharel em estatística deve ser capaz de manipular um volume muito grande de dados, estabelecer relações entre eles, interpretá-los e antecipar cenários futuros. Como as habilidades de lidar com bancos de dados, probabilidades e previsões são necessárias nas mais variadas áreas do mercado de trabalho, os estatísticos estão por toda a parte. Especialistas apontam que a área financeira é a que mais tem atraído recém-formados. Mas eles ainda podem atuar em outros campos.
O comprimido para dor de cabeça mais barato só foi considerado um remédio genérico depois que estatísticos fizeram uma infinidade de análises probabilísticas e comprovaram sua eficácia terapêutica. As pesquisas eleitorais, o planejamento estratégico das cidades e até as previsões sobre as chances de seu time cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro têm o dedo do estatístico. A graduação envolve disciplinas aprofundadas de matemática, cálculo, teoria das probabilidades, técnicas e métodos estatísticos, entre outras.

(Da Folha de São Paulo)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Alunos da UEPB se destacam no Mestrado em História da UFCG

Quinze alunos licenciados pela Universidade Estadual da Paraíba integram, desde a última semana, a lista dos aprovados na mais recente Seleção do Mestrado em História da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A partir de 2010, os estudantes farão parte do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), unindo-se a outros 17 alunos da UFCG e dois de outros estados.
De acordo com a professora Juciene Ricarte Apolinário, ex-aluna da UEPB e atual coordenadora do PPGH da UFCG, a Universidade Estadual é uma renomada instituição, que ganhou ainda mais destaque durante a gestão da reitora Marlene Alves, não só na Paraíba, mas em todo o Brasil.
Juciene apontou que, hoje, a UEPB tem visibilidade suficiente para apoiar eventos nacionais e internacionais que divulgam os trabalhos dos pesquisadores das Ciências Humanas e Sociais, graças ao contínuo apoio que recebe da reitora. "Como ex-aluna da UEPB, pois tenho a honra de afirmar em todos os lugares e livros que publico, fiquei emocionada ao me daparar com a lista dos aprovados na Seleção do Mestrado", disse.
A UEPB parabeniza e deseja muito sucesso aos novos mestrandos:

Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio
Welton Souto Fontes
Iordan Queiroz Gomes
Liélia Barbosa Oliveira
Sâmala Sonaly Lima Oliveira
Inairan Cristino Cunha
Cibelle Jovem Leal
José Emerson Tavares de Macedo
Raimilson da Silva Tavares
Sandreylsa Pereira Medeiros
Janielly Souza dos Santos
Rosineide Alves de Farias
Claudio da Costa Barroso Neto
Neide Cordeiro de Oliveira
Karina Pereira Souto.



Da Ascom/UEPB (por Giuliana Rodrigues)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Professor da UEPB visita Ponto de Cultura em Itabaiana

Fábio Mozart, um dos coordenadores do Ponto de Cultura, e o professor Benjamim
Em meados de dezembro, o  professor da Universidade Estadual da Paraíba, José Benjamim Pereira Filho, visitou o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, localizado no município de Itabaiana (PB). Na oportunidade, o docente doou para a Biblioteca Jornalista Arnaud Costa, o livro “O Regresso (O difícil regresso à mãe natureza) – O Caso do Povo Xukuru Ororubá”, de autoria do professor da UEPB Aloys Ignatz Wellen, além do CD “Caiana dos Crioulos”, de ciranda, coco de roda e outros cantos do povo paraibano.
A publicação retrata a vida dos índios da aldeia Xukuru (PE), localizada na serra do Ororubá, próxima das cidades de Pesqueira, Pernambuco, e Monteiro, na Paraíba. Cerca de 8.500 índios habitam a região, com área superior a 28 mil hectares.
Em abril de 2010, o professor Benjamim será um dos agraciados com o diploma de colaboração meritória com a cultura itabaianense, em solenidade a ser realizada no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba. José Benjamim é professor de História da Universidade Estadual da Paraíba, tendo suas origens na cidade de Itabaiana.

Sobre o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar
O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar funciona graças a um convênio com o Ministério da Cultura (MinC) e objetiva, basicamente, incentivar projetos e ações culturais já existentes na comunidade, aumentando a visibilidade das mais diversas iniciativas artísticas.
Além disso, o MinC patrocina equipamentos que servirão para documentar as ações do Ponto e amplificar as possibilidades do fazer artístico e recursos para uma ação contínua junto às comunidades.
Para o 2010, o Ponto planeja atividades como oficinas de rádios comunitárias, hip hop, exposições de artes plásticas e seminário sobre a diversidade cultural do vale do Paraíba, entre outras ações.

Da Ascom/UEPB (Por Oziella Inocêncio)